sábado, 28 de fevereiro de 2009

AmoR.

Uma arte, uma penitência, um dom.
Momentos inesquecíveis, momentos inexplicáveis.
Brigas e mais beijos.

Sem entender como estão juntos.
São tantas diferenças, são tantos carinhos.
Um ser que completa o outro,
Sempre cedendo aos caprichos.

Saudades constantes, mesmo estando juntos.
Querer ser um só em dois corpos.
Ficar sem ar, com apenas um olhar...

Sensação divina.

by Dayanne Figueirêdo

Breve diálogo entre o teólogo brasileiro Leonardo Boff e Dalai Lama.

Leonardo Boff explica:
No intervalo de uma mesa-redonda sobre religião e paz entre os povos, na qual ambos participávamos, eu, maliciosamente, mas também com interesse teológico, lhe perguntei em meu inglês capenga:

- 'Santidade, qual é a melhor religião?'

Esperava que ele dissesse:
'É o budismo tibetano' ou 'São as religiões orientais, muito mais antigas do que o cristianismo. '

O Dalai Lama fez uma pequena pausa, deu um sorriso, me olhou bem nos olhos - o que me desconcertou um pouco, por que eu sabia da malícia contida na pergunta - e afirmou:

-A melhor religião é a que mais te aproxima de Deus.
É aquela que te faz melhor.'


Para sair da perplexidade diante de tão sábia resposta, voltei a perguntar:

- O que me faz melhor?'

Respondeu ele:

- Aquilo que te faz mais compassivo (e aí senti a ressonância tibetana, budista, taoísta de sua resposta), aquilo que te faz mais sensível, mais desapegado, mais amoroso, mais humanitário, mais responsável.. .

A religião que conseguir fazer isso de ti é a melhor religião...'

Calei, maravilhado, e até os dias de hoje estou ruminando sua resposta sábia e irrefutável.

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Preguiça, ócio, vadiagem..?

A "preguiça" não é uma característica estritamente humana, na natureza muitas vezes é uma forma de preservar energia por longos períodos. (Wikipédia)


Preguiça de tudo. Preguiça de ler, de respirar, de pensar. Não consigo imaginar da onde vem todo esse mal.
Não sei nem como estou conseguindo digitar, apesar de ser bem mais prático do que escrever normalmente. Mas mesmo assim, sendo mais fácil, eu não consigo me concentrar em alguma coisa para poder faze-la com gosto. Interesses não me faltam. Gosto de ler (quando estou com vontade), gosto de comer (quando estou sem fazer nada) e gosto de ficar sem fazer nada (o que eu geralmente faço). Só de olhar uma pessoa hiperativa já me da um cansaço enorme. Parece até história de baiano, como dizem por aí.
Sabe aquela conversa de "comer me da sono e durmir me da fome"? É o que eu sinto, apesar de não gostar muito de durmir e nem me considero gulosa. Acho uma perda de tempo durmir. (Afinal, eu não gosto de durmir pra não perder tempo de fazer algo que eu goste ou eu não gosto de durmir para poder ficar sem fazer nada? Nem isso eu sei). E também não me considero uma obesa por comer besteiras toda tarde.
É tudo tão complicado pra mim, pra tudo eu invento uma desculpa pra não ir para um lugar só pra ficar sentada/deitada em um sofá assistindo a um filme que eu já vi umas 10 vezes. Qual o proveito que eu tiro disso? Nenhum, eu sei. Eu até posso ter várias opniões sobre uma única coisa. Para uma simples resposta eu posso fazer uma tempestade, porque eu vejo de todos os angulos possíveis e fico sempre em cima do muro, com vários "depende".
Eu tenho metas na vida, de terminar o meu curso e talvez me especializar em uma área, talvez em outro país, como já me propuseram. Mas as vezes parece que o tempo passa tão devagar e acho que eu tenho tempo suficiente para decidir e fazer tudo ao mesmo tempo. O TEMPO NÃO TEM PAUSE. E eu tenho que por isso na cabeça, de alguma forma. Não gostaria de saber disso quando já fosse tarde demais.
A única coisa que pode resolver o meu 'problema' é que eu dê sempre o 'primeiro passo'. Pra mim é só o que basta. Um exemplo, para eu começar a estudar, basta eu apenas ler a primeira linha e entender a mensagem que ela quis me passar. Se isso não acontecer, eu já paro. Descanço. Vou, tento outra vez, e outra, e mais outra até entender o que eu estou lendo. Se não entender novamente, eu paro tudo e vou beber água pra relaxar um pouco. Ligo a televisão e depois de uns 10 minutos, volto para (tentar) ler. E quando finalmente consigo, eu não paro mais. É tão simples assim? Nem sempre.
Eu vou ficando por aqui. Tenho vários textos para (tentar) ler e estudar, mas tenho noção que o meu tempo vai estar sendo bem usado.

É isso ai

Respeito é bom, e nós gostamos.